Por que Power BI?

Recentemente eu estava conversando com um colega da área de dados e recebi essa pergunta: Felipe, se você tivesse a oportunidade de começar um projeto do zero, qual seria a sua plataforma preferida de inteligência de dados?

Não é raro receber essa pergunta. Ele me perguntou porque tinha acabado de receber um cliente novo e não tinha certeza sobre qual plataforma recomendar. Disse que conversou com o cliente antes, pra entender melhor a situação atual (sistemas, orçamento, time), mas disse que o cliente estava aberto a recomendações. E daí surgiu a curiosidade.

Há alguns anos eu tenho uma resposta pronta pra essa pergunta. Se depender de mim, eu começo com o Power BI. Não porquê é “a melhor plataforma do mercado”, porquê “é da Microsoft”, ou porquê “não tem falhas”. Não é por aí. Mas porque é a mais flexível.

Se os dados estiverem em planilhas de excel e o time não souber programar, Power BI é uma boa escolha. É uma plataforma o suficiente pra quem tem alguma experiência com planilhas (mesmo que básica) e quer automatizar meia dúzia de processos, fórmulas, e gráficos.

Se os dados estiverem em bases de dados gigantescas alimentadas diariamente por meio de APIs e scripts escritos por um time experiente de engenheiros de dados, Power BI também é uma boa escolha. É uma plataforma robusta o suficiente pra desenvolver dezenas de painéis de dados sem sacrificar performance.

No começo da jornada de aprendizado, conectar o Power BI com uma planilha de Excel e automatizar uma transformação de dados com o Power Query pode parecer mágico. Anos depois, escrever fórmulas de DAX diretamente no modelo semântico em TMDL e controlar versões com Git e GitHub continua parecendo mágico.

E é essa flexibilidade, que faz tanto o iniciante quanto o experiente ficarem animados com uma mesma plataforma, que me faz preferir usar o Power BI nos meus projetos